Professor multiplicador: 5 desafios diante das novas tecnologias!
Cada vez mais, as inovações vêm modificando a rotina em sala de aula, fazendo surgir a necessidade de um novo olhar sobre o processo de ensino-aprendizagem. Amplo acesso à internet, variados dispositivos digitais, jogos eletrônicos — são tantos os recursos tecnológicos que fazem parte da nossa vida, e principalmente da vida dos alunos, que é preciso pensar em maneiras de incluí-los na escola. E é nessa tarefa que o professor multiplicador desempenha um papel valioso.
Multiplicar o conhecimento significa ser um agente transformador do meio onde está inserido, apresentando novas propostas e incentivando o desenvolvimento de diferentes habilidades. Para o professor multiplicador, a tarefa de levar as novas tecnologias para o contexto escolar nem sempre é fácil. Confira cinco desafios enfrentados nesse caminho!
1. Falta de infraestrutura
As escolas precisam encarar o desafio de adequar o orçamento à implantação das tecnologias. Muitas vezes, isso quer dizer que os espaços não contam com uma estrutura suficiente para promover maior contato dos estudantes com as ferramentas digitais. Em algumas escolas, principalmente as públicas, os computadores e os demais equipamentos em sala de aula ainda não são uma realidade.
Quando há equipamentos, existe também o risco da falta de manutenção. Isso gera uma incerteza no professor, que prefere não utilizá-los para não ter o tempo da aula prejudicado por algum imprevisto, como defeito ou dificuldade no manuseio.
Como, então, adotar uma nova postura diante das inovações digitais se a infraestrutura não acompanha os avanços nessa área? Para isso, é necessário que todo o núcleo escolar esteja engajado no entendimento do que priorizar na hora de investir em tecnologia. Além disso, saber trabalhar com os recursos disponíveis de maneira criativa faz toda a diferença.
2. Necessidade de capacitação
Antes de levar as novas tecnologias para a realidade dos alunos em sala de aula, é necessário que o professor saiba utilizá-las e mediar o seu uso entre os alunos.
Segundo a pesquisa TIC Educação 2017, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), apenas 40% dos professores cursaram, durante a faculdade, disciplinas sobre o uso do computador e internet em atividades com os alunos. Quando o assunto é a formação continuada voltada para essa utilização, o número diminui para 23%.
Sentindo-se à vontade com os recursos tecnológicos e sabendo levá-los para a sala de aula, o professor tem muito mais confiança para desenvolver novas ideias e projetos de ensino. Por isso, investir em si mesmo é um passo muito bem-vindo, e apostar em capacitação nunca é demais.
3. Reinvenção da forma de ensinar
Se, antes, quadro-negro, livro e caderno eram os principais meios para se transmitir conteúdo, atualmente os professores e alunos têm o poder de irem além. Existem à disposição jogos eletrônicos que conseguem abordar uma série de conhecimentos diferentes, realidade aumentada para um ótimo ensino de química e biologia, programas em 3D que funcionam como um belo recurso visual, assistentes virtuais para a disciplina de matemática. Enfim, as possibilidades são muitas.
Contudo, ainda é comum encontrar resistência em explorar os benefícios que a tecnologia tem a oferecer. Os professores ainda não estão acostumados com as mudanças que essas ferramentas geram no ritmo da aula, e sentem medo de que interfiram na atenção dos estudantes.
O mais interessante é que os elementos tecnológicos sejam vistos como uma nova forma de ensinar. Para que isso aconteça, diálogo, informação e troca são imprescindíveis. Levar esse tema para a escola, mobilizar toda a equipe, pensar em projetos para começar, pesquisar sobre o assunto são maneiras de driblar o receio inicial.
4. Excesso de facilidade na realização das tarefas
Uma das qualidades da tecnologia é justamente a de facilitar a nossa vida. Porém, essa característica também pode ser um desafio a ser enfrentado pelo professor multiplicador no estudo em sala.
O motivo é que, atualmente, existe toda uma série de informações disponíveis em aplicativos e na internet em geral. Sites de busca, por exemplo, oferecem um acervo imenso de material quando alguém digita o tema de seu interesse a ser pesquisado.
Ou seja, ao mesmo tempo que os recursos digitais abrem espaço para grandes aprendizados, também podem gerar um excesso de acomodação e facilidade para os estudantes quando não usados adequadamente.
Vencer essa problemática requer, mais uma vez, uma relação de intimidade entre a tecnologia e o professor. Essa intimidade é que faz com que saiba que recurso utilizar em cada situação e como encontrar o equilíbrio ideal, evitando o uso indiscriminado.
5. Aumento da distração durante a aula
Assim como o excesso de facilidade, a distração é uma preocupação recorrente. Afinal, com tantas tentações que a tecnologia — principalmente em conjunto com a internet — oferece para dispersar o aluno, como mantê-lo interessado no assunto que está sendo abordado na aula? Essa questão se torna ainda mais preocupante quando falamos de estudantes que são crianças e adolescentes.
A verdade é que o uso de smartphones, tablets e demais dispositivos já é um fato. Provavelmente, a maioria dos alunos tem algum aparelho para se manter conectado, inclusive na escola. Cabe então ao professor buscar formas de mantê-los interessados e em constante atividade. A própria tecnologia oferece os meios para isso, já que é possível criar aulas dinâmicas e participativas com ela.
Usar jogos, aplicativos e demais recursos interativos é uma sugestão de como ganhar a atenção da turma, assim como investir em atividades em grupo que despertem algum tipo de diálogo ou debate.
A tecnologia é um instrumento poderoso para ser usado pelo professor multiplicador a favor da aprendizagem. A quantidade de vantagens que ela traz para uma educação completa faz valer a pena vencer os desafios que ainda existem no caminho.
Para vencê-los, nada melhor que informação e capacitação adequadas. No fim da empreitada para levar essas importantes inovações para as escolas, o que vai restar são os bons resultados que elas trarão dia após dia.
Gostou deste artigo? Então, que tal nos seguir nas redes sociais e continuar acompanhando conteúdos incríveis sobre tecnologia e educação? Estamos no Facebook e no LinkedIn!
Olá! Ideias é que não falta. Transformação é toda hora. Quem é bom profissional e quer mudar, e sabe onde está nas suas escolhas. Não tem pra ninguém. Agora, ao meu ver: Tenho muito a oferecer como professor de Educação Física. Só preciso de uma oportunidade de estar no mercado. Para isso preciso estar no meio para as mudanças necessárias para quem quer ser um bom comandante onde ele está e fazer sempre o melhor no que propôs em ser o protagonista de fazer acontecer no que sabe. Se não tiver mudança: É porque está alguma coisa errada ou aceita o que não é bom para os beneficiados na sua melhoria. Na minha vivência: Não tem como não reventar no nosso dia a dia. Principalmente na época de hoje. Eu sou ligado nessas melhoria para todos ganharem. Só preciso estar no meio para fazer acontecer no que sei fazer e fazer mais para o crescimento profissional e global. Fora o nosso dia a dia que queremos sempre o melhor para nós e ao nosso redor onde vivemos. Não tem como fugir quem quer mudanças dos desafios para as melhorias. Fato 》》Somar sempre em fazer o melhor 》》 Professor Ronaldo Heidrich