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Programa Internacional de Avaliação de Estudantes: qual a importância?

Programa Internacional de Avaliação de Estudantes: qual a importância?

Educadores e alunos convivem com a realidade de que em algum momento vão passar por avaliações para verificar a qualidade da educação. Nesse sentido, o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, o conhecido PISA, faz parte de uma fase da vida de muitos jovens.

Se você tem interesse em entender mais sobre o assunto, continue neste post e conheça melhor o exame. Boa leitura!

O que é o PISA?

O PISA é uma prova de âmbito mundial organizada pela OCDE, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. O seu grande diferencial é o fato de se basear em um indicador acordado mundialmente, unido aos dados de alunos, professores, pais e sistemas educacionais de diversos países.

Assim, a ideia principal é ajudar os líderes e envolvidos na instrução a formularem políticas educacionais mais sólidas, com base nos dados gerados por essa avaliação. Nesse ponto, ele se torna um valioso instrumento para a melhoria da qualidade das escolas.

Funcionamento do programa

Esse teste é destinado aos jovens com 15 anos, período em que muitos estão na iminência de completar a fase obrigatória de ensino em vários países. Logo, estão em um momento da vida que decidirão se continuarão ou não os estudos e, por isso, é preciso saber se estarão aptos para aplicar os conhecimentos obtidos em situações cotidianas.

Os exames do PISA são aplicados desde 1990 a cada três anos e os seus resultados são divulgados no ano posterior à sua realização. Participam os países membros da OCDE, mas economias parceiras, como o Brasil, podem fazer parte desse levantamento.

Os alunos que participam dessa prova são selecionados para representar o seu território. Logo, os indicadores se baseiam na performance de um grupo de estudantes que corresponde à maioria da população.

Desde o início de sua realização, o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes já contou com a presença de mais de 90 países e economias. Estima-se que 3.000.000 de alunos tenham realizado o exame, de acordo com os dados da OCDE.

Conteúdos avaliados

O programa busca avaliar as habilidades desenvolvidas pelos alunos no processo de ensino-aprendizagem nos campos da leitura, matemática e ciências. Dessa maneira, fica evidenciado o nível de domínio de áreas como interpretação, raciocínio lógico e quantitativo, compreensão de questões científicas etc.

Mesmo com as três áreas analisadas, cada ano de realização do PISA uma delas recebe um foco maior do que as outras. No ano de 2021, por exemplo, está previsto que o foco será matemática, com um exame adicional de pensamento criativo.

Além disso, outras competências também podem ser consideradas. Para o ano de 2024 existirá a opção de avaliar as capacidades em idiomas estrangeiros e o aprendizado do mundo digital.

Qual foi o último desempenho do Brasil?

Mesmo participando de todas as edições do PISA, o Brasil não avançou muito na educação, com notas abaixo da média dos países da OCDE, cuja educação é considerada de excelência.

O resultado do ano de 2018 apontou que apenas 2% dos estudantes brasileiros alcançaram os níveis mais altos de proficiência (nível 5 ou 6) nos três campos e 43% ficou abaixo do mínimo de proficiência (nível 2). Além disso, o país caiu no ranking em ciências e matemática, além de ficar estacionado em leitura.

Qual a importância dessa avaliação?

O PISA cumpre o papel de diagnosticar o nível de aprendizado de um território, apresentando os pontos em que se faz necessária a aplicação de melhorias, que vão, direta ou indiretamente, interferir no desenvolvimento da nação.

Dessa maneira, a escola que se preocupa com a otimização do ensino-aprendizagem acaba contribuindo com o sucesso da educação brasileira. Ao aprimorar o desempenho do modo de disseminação do conhecimento, a instituição executa plenamente a sua função de formadora de cidadãos conscientes e preparados para a vida.

O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes só atinge o seu fim se for usado para construir novas perspectivas pedagógicas. Afinal, ele não é apenas uma prova, mas um instrumento para compreender a evolução do processo educacional.

Agora o próximo passo a ser dado é compreender as dificuldades de aprendizagem do aluno. Por isso, não deixe de ler este importante artigo antes de sair. Até mais!

Victor Tavares

Diretor de Projetos da Trivium. É apaixonado por tecnologia e educação, com ampla experiência em desenvolvimento de projetos de adoção de tecnologias educacionais. Reconhecido por ser Microsoft Certified Educator, Microsoft Office Specialist e Microsoft Innovative Educator.

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