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Conheça o planejamento escolar participativo

Conheça o planejamento escolar participativo

Uma das maneiras de garantir o sucesso de uma instituição de ensino é planejar todas as atividades e ações que serão realizadas durante o ano, porém, existem diversas formas diferentes de elaborar esse plano. O planejamento escolar participativo e o planejamento escolar estratégico são exemplos de abordagens distintas.

Entender as diferenças de cada uma dessas metodologias é importante para saber qual é a melhor em cada situação. Enquanto uma tem o olhar mais colaborativo e democrático, a outra se inspira no modelo empresarial, tendo as estatísticas como principal guia.

Neste artigo, vamos entender o que são os planejamentos escolares participativo e estratégico e como cada um deles funciona. Além disso, mostraremos como o professor pode aproveitar esses modelos para melhorar a educação. Acompanhe a leitura!

O que é planejamento escolar participativo?

Como o próprio nome indica, o planejamento participativo é um modelo que envolve várias pessoas no processo de decisões. Desse modo, os agentes envolvidos decidem, discutem, refletem e questionam, ou seja, eles realmente participam e têm um papel transformador.

Em um primeiro momento, ele foi construído para grupos e instituições cujo objetivo principal não era o lucro, mas a transformação e construção da realidade social. Entretanto, a efetividade do modelo fez com que ele fosse usado por todo tipo de instituição.

Dessa forma, a escola propõe que todos os envolvidos com a comunidade escolar participem das decisões da instituição de ensino. É um processo mais demorado, porém, que engloba opiniões diferentes e que podem ser úteis para melhorar as abordagens educacionais.

Um dos grandes benefícios dessa modalidade não está no resultado que ela oferece, mas no desenvolvimento do processo. A oportunidade de dar voz a diferentes agentes dentro da realidade escolar permite a criação de vínculos entre pais, alunos, professores e funcionários.

Como ele funciona?

Nessa modalidade, os integrantes da comunidade escolar devem apresentar ideias e votar sobre elas. Diretores, corpo docente, funcionários, famílias e alunos podem votar. Assim, as decisões são compartilhadas entre vários agentes.

Esse planejamento deve ser divido em 3 fases principais. Na primeira delas, é feita a preparação do plano escolar, que é o registro organizado e justificado das decisões tomadas pelos agentes educacionais que vivenciam o cotidiano da instituição.

Depois disso é realizado o acompanhamento da execução do que foi proposto no Plano Escolar. Caso seja necessário, é o momento de fazer alterações nos processos, de forma que eles possam alcançar as metas propostas.

A última etapa é a revisão de tudo o que foi realizado. Aqui, o importante é avaliar as ações que contribuíram para o alcance das metas e aquelas que não influenciaram positivamente o processo. Ao fim disso, começa a elaboração de um novo plano.

O que é planejamento escolar estratégico?

Esse modelo de planejamento é muito aproveitado no mundo empresarial, mas também pode ser aplicado às instituições de ensino. O objetivo é basear o plano em dados quantitativos e qualitativos, que servem para direcionar as metas da instituição.

Desse modo, o poder de decisão está concentrado nas mãos de uma única pessoa, que costuma ser o diretor escolar. Assim, a tomada de decisões acontece de maneira mais rápida, pois não é necessário ouvir opiniões de outras pessoas envolvidas no processo de aprendizagem.

Como ele funciona?

Para que esse modelo funcione, as análises de estatísticas e situações semelhantes são necessárias. É preciso avaliar o mercado, sempre olhando os concorrentes, o panorama financeiro, a satisfação dos clientes, a reputação da instituição, entre outros aspectos. Depois disso, ainda é necessário realizar um estudo sobre os diferenciais e a política de investimento da escola.

Com esses dados em mãos, é possível ir para a definição de metas. Assuntos relevantes, como questões administrativas, financeiras, pedagógicas, aspectos estruturais e relacionamento com a comunidade são analisados por meio de metodologias mais objetivas e menos simbólicas. O foco está nos resultados, não nos processos.

Por esse olhar mais focado em estatísticas e dados, o modelo estratégico costuma ser muito utilizado em comunidades acadêmicas e empresariais. É interessante ressaltar que ele pode ser adotado seja qual for o tamanho da escola, mesmo em instituições públicas ou privadas.

De que modo o professor pode utilizar esses modelos para melhorar a educação?

Como vimos, os 2 modelos de planejamento escolar definem quais serão as práticas e as metas da instituição de ensino. Portanto, os professores devem utilizá-los para direcionar os seus métodos e melhorar o processo de educação.

O planejamento define os conteúdos que devem ser estudados por cada série em cada disciplina, além de garantir que todo o currículo seja cumprido de forma correta. Essas informações facilitam a organização cotidiana dos professores e a preparação das aulas, pois existe um caminho que deve ser percorrido.

Dessa maneira, o planejamento contribui para que o professor saiba quais são seus objetivos. Por meio dele, ele é capaz de decidir como cada tema será trabalhado em sala de aula e de que modo as atividades interdisciplinares podem ser encaixadas no cronograma.

Alguns benefícios de contar com o planejamento são facilmente percebidos pelo professor. O primeiro deles é a redução do tempo gasto com o plano de aula diário, pois ele conta com um guia para orientá-lo nessa tarefa. Além disso, é mais fácil encontrar espaço para que intervenções pedagógicas específicas sejam empregas sem prejudicar o cronograma, abrindo espaço para a tecnologia e outros recursos.

Neste artigo, vimos como funciona o planejamento escolar participativo e o estratégico, duas abordagens diferentes, mas que buscam objetivos semelhantes. Não existe metodologia correta, pois a escolha depende das características, dos gestores e da realidade de cada instituição. A busca por um equilíbrio é fundamental para atender às necessidades, valorizando os envolvidos no processo.

Independentemente do modelo escolhido, o importante é que esse trabalho seja feito com seriedade e considere todos os pontos necessários para melhorar o processo educacional. Além disso, é necessário manter um cronograma atualizado e alinhamento de informações em ambos os processos.

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Victor Tavares

Diretor de Projetos da Trivium. É apaixonado por tecnologia e educação, com ampla experiência em desenvolvimento de projetos de adoção de tecnologias educacionais. Reconhecido por ser Microsoft Certified Educator, Microsoft Office Specialist e Microsoft Innovative Educator.

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